sexta-feira, 13 de junho de 2008

Conflitos Étnico-Nacionalistas - turma 203

Oi meus agitadíssimos queridos!
Conforme combinado, além de estar na Cooperativa e na minha pasta no laboratório de informática, os resumos vão estar disponíveis aqui também.
Por favor lembrem dos prazos p/ a turma ñ se prejudicar correndo.
Postem ou enviem e-mail até quarta-feira.
A confraternização entre os povos vai ser show com certeza!
Bjs e até lá!

17 comentários:

Roberta Prates disse...
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Unknown disse...
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Anônimo disse...
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Dricka disse...

BASCOS( ETA) x ESPANHA
Dupla: Drielen França e Leonardo Teixeira Turma: 203
A organização Euskadi Ta Askatasuna (basco para Pátria Basca e Liberdade), mais conhecida pela sigla ETA, é um grupo que pratica o terrorismo como meio de alcançar a independência da região do País Basco (Euskal Herria), de Espanha e França. A ETA possui ideologia separatista/independentista marxista-leninista e revolucionária.
É classificada como um grupo terrorista pelos governos da Espanha, da França e dos Estados Unidos, pela União Europeia e pela Amnistia Internacional. O seu símbolo é uma serpente enrolada num machado. Foi fundada por membros dissidentes do Partido Nacionalista Basco. Durante a ditadura franquista, contou com o apoio da população e o apoio internacional, por ser considerada uma organização anti-regime, mas foi enfraquecendo devido ao processo de democratização em 1977. O seu lema é Bietan jarrai, que significa seguir nas duas, ou seja, na luta política e militar.
Este grupo separatista reivindica a zona do noroeste da Espanha e do sudeste da França, na região montanhosa junto aos Pirenéus, virada para o Golfo da Biscaia, região denominada por Euskal Herria (País Basco). A ETA reivindica, em território espanhol, a região chamada Hegoalde ou País Basco do Sul, que é constituído por Álava, Biscaia, Guipúscoa e Navarra; também reivindica, em território francês, a região chamada Iparralde ou País Basco do Norte, que é constituído por Labour, Baixa Navarra e Soule. O governo espanhol estendeu o estatuto de Comunidade Autónoma Basca a três províncias da Espanha - Álava, Biscaia e Guipúscoa - da qual Navarra não faz parte, possuindo esta o estatuto da Comunidade Foral de Navarra.
A ETA foi criada em 1959, originou do Partido Nacionalista Basco (PNV), um partido político fundado em 1895 e que sobrevivera na clandestinidade durante a ditadura de Francisco Franco (1939-1975).
Denominação
Os integrantes da ETA são denominados etarras, um neologismo criado pela imprensa espanhola a partir do nome da organização e do sufixo basco com o qual se formam os gentílicos no idioma. Em basco a denominação é etakideak, plural de etakide (membro da ETA). Os membros e partidários do movimento frequentemente utilizam o termo gudariak, que significa guerreiros ou soldados.
História
Em 1952 organiza-se um grupo universitário de estudos chamado Ekin (empreender em euskera), em Bilbao. Em 1953, através do Partido Nacionalista Basco (PNB) o grupo entra em contacto com a organização juvenil PNB, Euzko Gaztedi. Em 1956 as duas associações fundem-se. Dois anos mais tarde (1958), os grupos separam-se por divergências internas, sendo que o Ekin converte-se em ETA no dia 31 de Julho de 1959. Por questões ideológicas, o ETA desliga-se do PNB, utilizando a acção directa como estratégia de movimento de resistência na mesma época em que diversos países do hemisfério sul lutavam por liberdade. A sua primeira Assembleia ocorreu no mosteiro beneditino de Belloc França em maio de 1962, sendo as resoluções:
• A regeneração histórica, considerando a história basca como um processo de construção nacional.
• O que define a nacionalidade basca é a euskera, em vez da etnia, como fazia o PNB.
• Definem-se como um movimento não religioso, rechaçando a hierarquia da igreja ainda que utilizem a sua doutrina para a elaboração do seu programa social. Isto contrasta com o catolicismo do PNB.
• O Socialismo.
• A independência do País Basco, compatível com o federalismo europeu.
Primeiras assembleias e primeiros atentados
Os esquerdistas conseguem uma definição maior da ideologia do ETA a partir da II Assembleia, que define as afinidades da ideologia do movimento com o comunismo. Esta assembleia foi realizada em Bayona, na primavera de 1963.
Na III Assembleia, que ocorreu entre Abril e Maio de 1964, decidiu-se que a luta armada era o melhor maneira de alcançar os seus objectivos. A resolução foi publicada mais tarde no periódico "La insurrección" e, País Basco. Nesta assembleia também se decidiu, por unanimidade, a ruptura final com o PNB, que para o ETA, "contrariava os interesses da libertação nacional".
É difícil definir qual foi o primeiro atentado do ETA, já que os primeiros não foram assumidos. Em todo caso, o primeiro atentado assumido pelo ETA foi a morte do guarda civil José Pardines Arcay, em 7 de Junho de 1968.
Em 1968 o ETA cometeu seu primeiro atentado de grande repercussão: o assassinato de Melitón Mananzas, chefe da polícia secreta de San Sebastián e torturador da ditadura franquista. Em 1970, vários membros de ETA são julgados e condenados à morte durante o processo de Burgos, mas a pressão internacional fez com que a pena fosse alterada, mesmo tendo sido aplicada a outros membros do ETA anteriormente. O atentado de maior repercussão durante a ditadura ocorreu em Dezembro de 1973, com o assassinato do almirante e presidente do governo Luis Carrero Blanco, em Madrid, acção que foi aplaudida por muitos exilados políticos.
Em 1978, com a nova constituição espanhola, o País Basco consegue grande autonomia. Porém, a ETA reivindica a independência total da região.
No dia 22 de Março de 2006 a organização declarou um cessar-fogo permanente, que foi rompido em 30 de Dezembro de 2006. A organização assumiu a explosão de um carro-bomba no Terminal 4 do aeroporto de Barajas, em Madrid. Ao contrário do que sucedera no passado, a ETA não anunciou o atentado previamente, provocando o desmoronamento de três dos quatro andares do prédio (o mais recente terminal do aeroporto), a suspensão do tráfego aéreo num dos dias mais movimentados do ano nos aeroportos europeus, deixando dezanove pessoas feridas e causando a morte de dois equatorianos.

Roberta Prates disse...

Irlanda do Norte x Irlanda (Eire)

Ainda que ingleses e irlandeses tenham se enfrentado desde o século XII, quando o monarca inglês Henrique II conquistou e anexou a ilha da Irlanda por um curto período de tempo, o atual conflito tem origem nos séculos XVI e XVII. Paralelamente ao seu rompimento com o Vaticano - que fundou o Anglicanismo - a dinastia Tudor lançou a Inglaterra a uma nova tentativa de conquista da Irlanda. O sucesso da empreitada submeteu os irlandeses - católicos desde sua origem - ao governo de ingleses protestantes. A partir daí, milhares de colonos ingleses estabeleceram-se na ilha - especialmente na província de Ulster, no norte do território - discriminando, perseguindo e expulsando os nativos. Nas primeiras décadas do século XX, revoltas sucessivas resultaram na divisão da ilha: os católicos conseguiram a independência da República da Irlanda (Eire) em 1921, mas alguns condados do norte, onde os protestantes eram - e ainda são - maioria, continuaram atrelados à Inglaterra.
A divisão do território irlandês não satisfez a população católica do Ulster, forçada a continuar sob domínio britânico. Os mais exaltados deste grupo nacionalista partiram para a luta armada, incluindo o terrorismo. Extremistas protestantes responderam à altura. Desde o fim dos anos 60 confinadas em bairros separados por muros e cercas de arame farpado - na capital Belfast e em outras cidades importantes -, as duas comunidades trocam tiros e bombas. Neste período, mais de 3.600 pessoas foram mortas.
Os católicos da Irlanda do Norte, também conhecidos como republicanos, desejam o mesmo que os seus vizinhos do sul conseguiram - independência do Reino Unido. Seu objetivo final é integrar os condados que permaneceram sob controle da coroa britânica ao resto da República da Irlanda, acabando com a divisão territorial da ilha. Até 1998, a própria Constituição da República da Irlanda estabelecia que era um dever do país lutar pela anexação do norte protestante. O catolicismo é visto como ponto essencial desta questão pois serviu como catalisador da identidade nacional irlandesa durante a resistência contra a ocupação e as lutas pela independência
Ao contrário dos católicos, os protestantes, tradicionalmente chamados de unionistas por sua vontade de permanecerem unidos à Grã-Bretanha, desejam que a situação continue como está. Querem manter-se cidadãos britânicos. Mas não querem, para isso, deixar o território irlandês, onde, apesar de sua origem britânica, muitas famílias estão estabelecidas há séculos.
A organização terrorista mundialmente conhecida como IRA (Exército Republicano Irlandês) lutou contra a Inglaterra e conquistou a independência do Eire em 1921. Ao dedicar-se a matar civis na Irlanda do Norte e na Inglaterra, com explosões ou ações armadas, o IRA deu um caráter extremista à causa dos católicos republicanos. Em 1984, num de seus atos mais ousados, o grupo explodiu um hotel na tentativa de assassinar a primeira-ministra Margaret Thatcher. Já em 1991, o primeiro-ministro John Major escapou de um morteiro atirado contra a residência oficial do chefe de governo inglês. A violência do IRA, que sempre contou com o apoio financeiro de americanos descendentes de irlandeses, fez surgir vários outros grupos paramilitares, na maioria protestantes, dispostos a vingar suas vítimas. Atualmente, o IRA abandonou a luta armada, tendo mantido-se ativo apenas por meio de seu braço político, o partido Sinn Féin, católico de orientação marxista.

FERNANDA E CAROLINNE - 203

15 de Junho de 2008 11:05

Pedro Humberto "paizão" disse...

Pedro e Daniela. T: 203
Colômbia x FARC

Colômbia
Ocorre na Colômbia desde 1964 intensa Guerra Civil entre forças armadas revolucionárias (as FARC) ,que primam por um governo de esquerda, e grupos conservadores.
Em resposta à pressão dos Estados Unidos ao governo e exército colombiano pela eliminação de um grupo esquerdista.
Economia - Agricultura e pecuária. O café, a maior fonte de riqueza do país, é cultivado, sobretudo nas zonas temperadas. A cafeicultura experimentou crescimento permanente a partir do final do século XIX. A economia colombiana, em especial seu comércio exterior, depende muito das oscilações nas cotações internacionais do café, exportado principalmente para os Estados Unidos e Europa. A banana é outro importante produto de exportação e suas grandes plantações, concentradas na costa do Caribe, pertencem a companhias internacionais. O vale do Cauca produz muita cana-de-açúcar, destinada à fabricação de açúcar mascavo para consumo interno, açúcar refinado para exportação e álcool.

FARC
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia - Exército do Povo
também conhecidas pelo acrônimo FARC ou FARC-EP, é uma organização de inspiração comunista, autoproclamada guerrilha revolucionária marxista-leninista, que opera mediante uso de métodos terroristas e de táticas de guerrilha. Lutam pela implantação do socialismo na Colômbia.
Ao todo, 31 países as classificam como grupo terrorista. Cuba e Venezuela adotam o termo “insurgentes” para as FARC.
As FARC são consideradas organização terrorista pelo governo da Colômbia, pelo governo dos Estados Unidos, Canadá e pela União Européia. Os governos de outros países latino-americanos governados por presidentes de esquerda.
As FARC foram criadas em 1964 como aparato militar do Partido Comunista Colombiano. Enquanto originaram-se como um puro movimento de guerrilha, a organização já na década de 80 envolveu-se no tráfico ilícito de entorpecentes, o que provocou a separação formal do Partido Comunista e a formação de uma estrutura política chamada Partido Comunista Colombiano Clandestino.
uma queda de mais da metade dos 16 000 em
2001 (aproximadamente 20 a 30% deles são recrutas com menos de 18 anos de idade).
as FARC possuem entre 6000 a 8000 membros.
As FARC-EP proclamam-se uma organização marxista-leninista de inspiração boliviana. Elas afirmam defender o pobre agricultor na luta contra as classe favorecidas colombianas e se opõem à influência americana na Colômbia. Outros proeminentes interesses das FARC incluem a luta contra a privatização dos recursos naturais, as corporações multinacionais, e as forças paramilitares. As FARC-EP dizem que estes objetivos motivam os esforços do grupo a tomar o poder na Colômbia por uma revolução armada. Tais esforços são principalmente a extorsão, seqüestro, e participação no tráfico ilegal de drogas.
As FARC-EP afirmam estarem abertas a uma solução negociada do conflito via um diálogo com um governo flexível, que aceitasse certas condições como a desmilitarização de territórios e a liberação de todos os rebeldes prisioneiros (e extraditados) do movimento. Simultaneamente, elas reclamam que sem estas condições respeitadas, a revolução armada irá continuar.
As FARC freqüentemente atacam civis não envolvidos no conflito, instalam minas antipessoais, recrutam crianças-soldado, mantém reféns para trocá-los contra reações e por razões políticas, alguns com mais de 10 anos de cativeiro, e são responsáveis pelo deslocamento de milhares de civis atingidos pelo conflito.
Estado-Maior Central - O Estado-Maior Central é composto por nove figuras ideológicas e militares das FARC-EP. Há especulações de que algumas delas se encontram escondidos em território equatoriano ou venezuelano, o que tem levado a um aumento das operações militares próximas às fronteiras destes países.
Relação com as drogas - Apesar de as FARC serem uma guerrilha narcotraficante, seus soldados são proibidos de consumi-las. O uso de alguma droga representa um grave crime na organização, sendo severamente punida pelos guerrilheiros.
Seqüestros - Pesquisas de opinião pública indicam que as FARC possuem 93% de rejeição na Colômbia. O motivo de tal antipatia, supõe-se, é devido ao fato de as FARC terem seqüestrado seis mil pessoas nos últimos dez anos, mantendo-os em condições sub-humanas. No final de 2007 o grupo tinha perto de oitocentos reféns em cativeiro.
Soldados adolescentes - As FARC são acusadas de recrutar adolescentes como soldados. Estima-se que entre 10 a 20 por cento dos combatentes da FARC têm menos de 21 anos, num total de aproximadamente 3500 combatentes. As FARC recrutam boa parte de seus novos membros entre garotos de 10 a 14 anos de idade. Os jovens são isolados do mundo exterior, da família e perdem o próprio nome, substituído por um "nome de guerra".
Tropas da guerrilha - Parte considerável dos colombianos temem as FARC, muitos destes por considerá-las como grupo terrorista. Esse fato proporciona alta popularidade ao atual presidente da Colômbia, Álvaro Uribe. Desde o primeiro dia na presidência da Colômbia, Uribe investiu com firmeza – e tropas especiais treinadas com a ajuda dos Estados Unidos – na tarefa de recuperar o controle de seu país não apenas dos comunistas, mas também dos narcotraficantes e das milícias paramilitares de direita.
Quando assumiu o cargo, em 2002, estimava-se que a guerrilha comunista circulasse à vontade ou tivesse o controle efetivo de 40% do território colombiano. Essa área era basicamente de florestas e montanhas de difícil acesso. Seu governo empurrou os terroristas aos grotões e conseguiu diminuir o número de seqüestros aumentando o contingente policial e criando unidades especializadas em combater especificamente esse tipo de crime.
Com isso os índices de criminalidade colombianos atingiram em 2005 os níveis mais baixos em 20 anos.Há nele uma motivação pessoal nesta luta: seu pai foi assassinado pelas FARC em 1983.

Roberta Prates disse...

México X Chiapas

O Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN), em castelhano Exército Zapatista de Liberación Nacional, é um grupo revolucionário armado baseado no estado mexicano de Chiapas. O EZLN visa a combater as opressões sofridas pelos povos indígenas no México, e, mais que um grupo guerrilheiro, se auto-define como um movimento organizado em comunidades cuja organização política seria baseada na "democracia direta". O EZLN incorpora em sua luta tecnologias modernas como telefones via satélite e a internet como maneira de obter apoio interno e no estrangeiro.
Sua luta, que se pode dar um seguimento nas mãos de suas seis declarações políticas, se pode expressar com três pensamentos mínimos que vão do local ao global:
1. A defesa de direitos coletivos e individuais negados aos povos indígenas mexicanos.
2. O fim do NAFTA (Tratado de Livre Comércio da América do Norte).
3. A construção de um novo modelo de nação que inclua a democracia, a liberdade e a justiça como princípios fundamentais de una nova forma de fazer política. Obs.: O EZLN entende que (mesmo no atual governo democrático) as categorias de base, os camponeses, muitos de origem ameríndia, ainda não usufruem da liberdade e justiça que a democracia deveria fortalecer. O movimento tem uma orientação marxista e entende conceitos como democracia e liberdade de forma diferente da do atual governo mexicano.
4. O tecido de uma rede de resistências e rebeliões no mundo todo em nome da humanidade e contra o neoliberalismo.
O Exército zapatista faz questão de frisar em seus manifestos de que eles não lutam pela tomada do poder ao contrario eles o querem bem longe na verdade o que eles querem é a transformação social é a libertação dos povos indígenas e de toda a vida oprimida e sufocada por uma pequena parcela da população mundial.

A terra é para o indígena camponês, vida, tradição e cultura. Para os latifundiários, para os fazendeiros, para as multinacionais, ela é um simples meio de produção capaz de fornecer-lhes uma renda e, além disso, um instrumento de dominação e um espaço que se transforma em mercadoria.
O governo mexicano vêm tomado o espaço dos indígenas querendo transformar suas terras em fonte de renda para o país, deixando os indígenas sem direito nada. Por isso quando os indígenas recuperam coletivamente suas terras roubadas mediante o engano, a força e ao preço de assassinatos, ele está recuperando o elemento fundamental a vida, está resgatando aquilo que lhe dá coesão e identidade, juntamente com suas culturas. Com tudo, as recuperações das terras, como se sabe, são qualificadas de invasões pelos que pretendem atribuir a si a legitimidade da propriedade e se vangloriam de torná-las mais produtivas.
O governo mexicano disputa pelas terras com o Exército Zapatista unicamente para sua exploração para benefício próprio. Com isso camponeses e comunidades indígenas foram sendo empurrados cada vez mais para terras piores para dar lugar a hidroelétricas, criação de gado, extração do petróleo e de madeiras nobres.

1a metade da década de 80: guerrilheiros se estabelecem na selva Lacandona, em Chiapas. Aproximação com comunidades indígenas.
• 1988: Cardenistas perdem eleição considerada fraudada.
• 1992: governo mexicano retira da constituição nacional o artigo nº. 27 que impedia a venda das terras dos Ejidos.
• 12 de outubro de 1992: consulta às comunidades e às bases civis de apoio do EZLN decide pela guerra.
• 1º de janeiro de 1994: levante armado do EZLN no estado de Chiapas.
• 12 de janeiro de 1994: governo mexicano declara cessar fogo.
• 12 de junho de 1994: EZLN decide em consulta por rejeitar o acordo de paz com o governo mexicano e opta por abrir um diálogo com a sociedade civil e realizar uma Convenção Nacional Democrática.
• 16 de fevereiro de 1996: “Los Acuerdos de San Andrés”.

Roberta Prates disse...

CHINA X TIBET
A China ocupa o Tibet desde 1951. Os primeiros conflitos entre os dois países, no entanto, começaram muito antes. No século XIII, o Tibet foi conquistado pelo império mongol. Em 1720, foram os chineses, durante a dinastia Ching, que invadiram o país. Em 1912, com a queda da dinastia, os tibetanos expulsaram da região as tropas chinesas e declararam autonomia. Em 1913, numa conferência realizada em Shimla, na Índia, britânicos, tibetanos e chineses decidiram dividir o Tibet: uma parte seria anexada à China e outra se manteria autônoma. Ao retornar da Índia, o 13º Dalai Lama declarou oficialmente a independência do Tibet. Porém, o acordo de Shimla nunca foi ratificado pelos chineses, que continuaram a reivindicar direito de posse sobre o território. Em 1918, houve um conflito armado entre chineses e tibetanos: Rússia e Inglaterra tentaram, sem sucesso, intervir. Em setembro de 1951, o Tibet foi, então, integralmente ocupado pelas forças comunistas de Mao Tsé-tung, sob o pretexto de "libertar o país do imperialismo inglês". Os tibetanos foram às ruas em março de 2008 para lembrar os 49 anos de uma grande revolta contra a China, ocorrida em 10 de março de 1959. O Levante Nacional Tibetano deixou um saldo de 87.000 mortos e a fuga para o exterior do Dalai Lama, seguido por 100.000 tibetanos. O protesto, ocorrido na capital tibetana de Lhasa, é considerado o auge da resistência tibetana. Temendo por sua própria segurança, o Dalai Lama deixou Lhasa em 17 de março de 1959.
A ocupação chinesa se dá por interesses estratégicos, apetite territorial e destino imperial. A China alega soberania histórica sobre o Tibet e sua estratégia é levar ao país seu modelo de desenvolvimento. Por isso, os chineses, entre outras medidas, constroem prédios e substituem a arquitetura tradicional local por outra, similar à de suas metrópoles. As transformações fazem sentido na ótica de Pequim: no Tibet, milhares de imigrantes chineses lideram importantes setores da economia. A "invasão" chinesa pode ser percebida também na atual conformação da população: em Lhasa, capital da região, menos de 25% dos 300.000 habitantes são tibetanos. Os chineses ocupam praticamente todos os cargos públicos e os empregos mais importantes, como professores, bancários e policiais. Por fim, o subsolo do Tibet é rico em metais – cobre zinco e urânio –, com reservas suficientes para suprir até 20% da necessidade da China. A desvinculação do Tibet perante a China é por conta de que o Dalai Lama deseja uma maior autonomia para sua região, pois o Tibet permanece sob ocupação chinesa há mais de 40 anos.
Além disso, os tibetanos sofrem, fazendo grandes sacrifícios para preservar sua cultura e religião (pois o seu líder político e espiritual Dalai Lama foi exilado de seu país) ameaçando assim a perda da cultura e religião dos tibetanos.
Os tibetanos sonham com a independência pois eles lutam pelo fim da opressão religiosa, pelo fim da liberdade política e pelo fim do aprisionamento e assassinato de civis em massa, pelo atendimento em hospitais( já que "muitos tibetanos feridos não recebem assistência nos" ) .
E é importante ressaltar que ao governar o Tibet, as autoridades chinesas comunistas introduziram reformas agrárias e reduziram significantemente o poder das ordens dos mosteiros, apesar da forte oposição do povo tibetano.
Mais o medo da população é principalmente a perda da cultura e da religião pois é fácil notarmos que em Lhasa, capital da região, menos de 25% dos 300.000 habitantes são tibetanos.Uma das conseqüências dessa ocupação chinesa é a existência de mais de cem mil refugiados tibetanos pelo mundo.

Roberta Prates disse...

Índia X Paquistão
Situada na cordilheira do Himalaia, a Caxemira é o pivô de uma disputa envolvendo Índia e Paquistão desde a independência. A primeira guerra, iniciada em 1947, termina no ano seguinte com a divisão da região: cerca de um terço fica com o Paquistão (Azad Caxemira e Territórios do Norte) e o restante com a Índia (Jammu e Caxemira). O Paquistão defende que a população local, de maioria muçulmana, é que deve decidir se Jammu e Caxemira devem permanecer como parte da Índia ou se integrar ao país vizinho. A Índia se recusa a discutir a soberania do Estado.
Grupos muçulmanos na Caxemira indiana iniciam uma rebelião em 1989, reivindicando a independência da região ou sua anexação ao Paquistão. A Índia acusa o governo paquistanês de apoiar os separatistas, que também receberiam ajuda da milícia afegã Taliban. Pelo menos 35 mil pessoas já morreram nesta fase do conflito, que provoca a militarização da fronteira e a corrida nuclear. Os dois vizinhos chegam à beira da guerra em maio de 1999, quando tropas paquistanesas invadem posições do lado indiano em conjunto com os rebeldes. No mês seguinte, forcas indianas rechaçam os ocupantes numa ofensiva que deixa 1,2 mil mortos.
Os dirigentes dos dois paises ensaiam uma aproximação em julho de 2001, durante encontro na cidade indiana de Agra. Mas a reunião termina em impasse, com o presidente paquistanês, Parveiz Musharraf, reiterando a exigência de um plebiscito para definir o futuro da região. O governo indiano, por sua vez, volta a afirmar que a Caxemira realiza periodicamente eleições democráticas que tornam o plebiscito desnecessário e a causa mais uma vez o Paquistão de patrocinar a guerrilha separatista.
Em outubro, depois de um atentado em Srinagar, na Caxemira, a Índia ataca postos militares paquistaneses na fronteira, a pretexto de impedir a infiltração de extremistas muçulmanos. Em dezembro, comandos suicidas investem contra o Parlamento na capital, Nova Délhi, num ataque de deixa 14 mortos. A Índia culpa dois grupos separatistas da Caxemira, com base no Paquistão, pelos ataques.
A tensão cresce na Caxemira, enquanto Índia e Paquistão realizam testes com mísseis e trocam acusações. No auge da crise, em maio, mais de 1 milhão de soldados dos dois paises estão alocados na região. Em junho, EUA e Reino Unido lançam uma ofensiva diplomática para evitar a guerra, conseguindo que o Paquistão impeça as infiltrações de extremistas no lado indiano. Um novo governo se forma na Caxemira em outubro, depois de eleições consideradas limpas por observadores internacionais. No mesmo mês, os dois lados começam a retirar tropas da Caxemira.

Luziane e Lucas

Roberta Prates disse...

Israel X Palestina

A região da Palestina é o território histórico de dois povos: judeus e palestinos.
Os judeus ocuparam a região há mais de quatro mil anos, mas se espalharam devido à repressão sofrida durante o Império Romano. Os palestinos habitaram a região por um período continuo de cerca de dois mil anos.
Com a criação da Organização Sionista visando à formação de uma pátria judaica.
A perseguição e o massacre impostos aos judeus pelos nazistas, na Segunda Guerra Mundial, tornaram-se um elemento fundamental ao apoio internacional à formação do Estado de Isabel, em 1948. Em 1947, a ONU aprovou o plano de partilha da região da Palestina e a criação do Estado de Isabel, que ocupava 57% daquele território. Em 1948, foi Egito Jordânia, Líbano e Síria invadiram Israel, dando inicio a 1ª Guerra Árabe Israelense. Em 1949, foi estabelecido um armistício, que retirou dos palestinos as decisões sobre seus territórios. O acordo de paz estabeleceu que o Estado Árabe da Palestina fosse dividido entre Israel, Transjordânia e Egito. A Síria tentou desviar o fluxo de água do Rio Jordão mediante a construção, nas colinas de Golã, de uma grande represa.
Em 1967, os Israelenses iniciaram um ataque ao Egito, à Jordânia e à Síria, numa guerra dos seis dias, e conquistaram a península do Sinai e a faixa de Gaza e a Cisjordânia.
Em 1973, Egito e Síria atacaram Israel na Guerra de Yon Kippur.
Em 1979, Israel concordou em devolver ao Egito a Península do Sinai mediante acordo intermediado por EUA (Acordo de Camp David).
Foi juntada a OLP (Organização para Libertação da Palestina), que foi até hoje luta pela criação de um Estado Palestino. Em 1988, o Líder da OLP apresentou um “plano de paz” na Assembléia Geral da ONU, no geral reconhecia o Estado de Israel.
O líder da OLP, Yasser Arafat, e o primeiro ministro israelense, Yitzak Rabin, assinaram um acordo conhecido por Acordo de Oslo, que dizia que faixa de Gaza e a cidade de Jericó seriam devolvidas aos palestinos. Foi criada ANP (Autoridade Nacional Palestina) liderada por Arafat, que passou a ser a representação legal dos palestinos e responsável pela administração dos seus territórios.
Intifada foi uma manifestação pela qual a população sai às ruas armadas apenas com pedras, que são lançadas contra os tanques e os soldados israelenses.
Em 2003, contando com o apoio da ONU, da União Européia, dos EUA e da Rússia lideres palestinos e judeus reuniram-se em Madri, na Espanha, para estabelecerem os primeiros passos para a consolidação de um acordo de paz, o qual prevê, entre outras medidas, a constituição de um Estado Palestino, em 2005. O grupo dos quatro responsáveis pela intermediação dessa proposta de paz ficou conhecido por “O quarteto de Madri”.

Arielly e Caio

Roberta Prates disse...

Sérvia x Kosovo
Situação
A independência da Província (Kosovo) foi um processo longo, iniciado com o fim da antiga Iugoslávia, em 1991, e que trouxe conseqüências para todos os países da região dos Bálcãs.
Desde a intervenção armada da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), em 1999, a chamada Guerra de Kosovo, a província está sob administração da ONU (Organização das Nações Unidas).
Com 2 milhões de habitantes, cerca de 90% da população do Kosovo são de etnia albanesa. No país ainda há entre 100 mil e 120 mil sérvios, depois que mais de 200 mil deixaram a Província nos últimos oito anos diante do cerco e das revanches dos extremistas albaneses.
Sérvia e seus argumentos
 A declaração de independência de Kosovo abre um precedente perigoso, pois há dezenas de outros 'Kosovos' por todo o mundo, esperando que o ato de secessão deste se torne realidade e estabeleça uma norma aceitável. Há perigo de escalada de vários conflitos existentes, do despertar de conflitos dormentes e do incentivo a novos conflitos, havendo várias regiões podendo declarar sua independência da mesma forma.
 Os atos de independência unilateral são uma violação ao direito internacional e afirma que tem garantida sua soberania e integridade territorial pela Carta da ONU e pela resolução 1.244 do Conselho de Segurança da organização.
 Todo o sentido dessa política da força se reduz à criação de um feto em território sérvio que não é nada mais que um polígono militar e depósito da Otan, sendo o Kosovo independente um país inviável. Há ainda a crítica contra a "força brutal dos EUA" e a "política sem princípios dos principais países da UE" que apoiaram a independência unilateral da província.
 A Sérvia não reconhecerá o Estado falso do Kosovo em seu território, sendo sua tarefa primordial e o principal objetivo da futura política estadual o retorno de Kosovo à ordem constitucional do país em conformidade com todas as normas do direito internacional e a proteção de nosso povo e de cada cidadão em Kosovo que queira continuar sendo leal às instituições sérvias.
Sendo assim, foi anunciada uma persistente luta política e diplomática para recuperar sua Província dentro da ordem constitucional da Sérvia.
Kosovo e seus argumentos
 Reino Unido e França contra-argumentam que Kosovo é um caso único, derivado do conflito dos anos 90 na região dos Bálcãs, pois as circunstâncias únicas do violento desmembramento da antiga Iugoslávia e a administração sem precedentes do Kosovo pela ONU transformaram-no em um caso que não gera nenhum precedente mais amplo.
 A vontade da maioria, esmagadora, do Kosovo, da independência deste e do acesso a armamento.
Estados Unidos, França e Reino Unido já reconheceram a independência do Kosovo e fizeram um convite à Sérvia para que vire a página e se prepare para sua futura adesão à União Européia.
O argumento não foi aceito pelos representantes russo e sérvio.
Possíveis desfechos
As alternativas seriam manter a situação atual, como quase independente, sendo apenas mais difícil conseguir empréstimos de organismos internacionais ou devolver o Kosovo à soberania sérvia, sendo com certeza o mais desejado pela Sérvia, porém com dificuldades de governar o território contra a vontade da maioria esmagadora da população (maioria essa com fácil acesso a armas) e dos órgãos governamentais locais existentes.

Agnes e Dayane

Roberta Prates disse...

TUTSI X HUTUS

Ruanda é um pequeno território localizado no planalto central Africano. Ela faz fronteira com a República Democrática do Congo, Tanzânia, Uganda e Burundi. Esse país era uma colônia alemã, mas depois da derrota da Alemanha na 2° Guerra Mundial, o território foi entregue para a Bélgica.
Antes da colonização, os dois povos que ali habitavam viviam em relativa harmonia, mas depois esses povos tiveram sua organização modificada.
Os tutsis eram predominantemente pastoreiros e apresentavam maior estatura. Os hutus, de pele mais escura, e menor estrutura, tinham tradição agrícola. A partir da colonização sob o domínio alemão, e posteriormente belga, esses dois povos tiveram sua organização modificada.
Os tutsis foram escolhidos para assumirem cargos da administração estatal, treinamento militar, acesso exclusivo à educação, uma vez que as escolas peiam estatura mínima, visando impedir o ingresso e hutus.
Em 1959, os ressentimentos acumulados pelos hutus, no período colonial, explodem. Nesta primeira rebelião, militares tutsis foram aprisionados e tiveram seus pés cortados a golpes de facão, com o objetivo de diminuir a diferença de estatura (e simbolicamente, diminuir as diferenças sociais).
Em 1993, os dois países firmam um acordo de paz, o Acordo de Arusha. Então se criou em Ruanda um governo de transição, composto por Hutus e Tutsis.Mas essa democracia partidária falhou .
O conflito se intensificou a partir de Abril de 1994, com a morte num atentado ao avião do presidente Juvenal Habyarimana.
Os militares e milicianos ligados ao antigo regime mataram cerca de 800 000 tutsis e hutus oposicionistas, no que ficou conhecido como o Genocídio de Ruanda.

Giuliana e Tuanne

Roberta Prates disse...

RÚSSIA X CHECHÊNIA

A história da crise entre a Rússia e a Chechênia, que já se arrasta por mais de uma década, não tem heróis e é entulhada de vilões. Como nos Balcãs ou na Ásia Central, o Cáucaso é um barril de pólvora onde línguas, etnias e religiões demais convivem e a tolerância é parca. Essa região, entre Europa e Ásia, aliás, é pior que seus similares: são mais de 100 grupos étnicos e dúzias de línguas de origens as mais diversas, de eslavas a persas e turcomanas. O checheno não é nada disso, é uma língua caucásica única falada por seus 1,3 milhão de cidadãos. A Chechênia inteira dá um décimo da população carioca espalhada por 19.300 quilômetros quadrados – pouco menor que Alagoas. São, majoritariamente, muçulmanos.
Quando se espatifou a União Soviética, alguns dos países, os mais fortes politicamente, conseguiram sua independência, outros não – a Chechênia declarou-se autônoma em 1991, nenhum país do mundo reconheceu a independência, e em 1994 o presidente russo Boris Yeltsin ordenou sua invasão. Por que a independência não foi lhe permitida? Há debates que se estendem por horas.
Um dos motivos éque a região tem petróleo e é particularmente rica em gás natural – e petróleo e gás natural são os produtos que mantêm equilibrada a economia russa, seus maiores ítens de exportação. Ainda assim, a produção chechena nos últimos dez anos é irrisória por conta da crise e da destruição da infra-estrutura.
A Primeira Guerra da Chechênia foi de 1994 até 1996, envolveu 40.000 soldados russos e era para ser simples. Chegar, esmagar a resistência, sair. Os russos nunca conseguiram sair, um exército mal pago formado por jovens que não entendiam por que estavam ali sendo enfrentados por guerrilheiros da montanha, acostumados a uma vida austera – um povo bastante parecido em sua tenacidade com o afegão. Terminou em cessar-fogo – essencialmente uma derrota da Federação Russa.
Outro motivo para a obsessão russa pela Chechênia é o medo de perder sua grandeza, de que a partir da secessão do pequeno país muçulmano outras regiões queiram também a independência. A Primeira Guerra da Chechênia espalhou focos de resistência em todo o país e trouxe uma novidade para o dia-a-dia da antiga URSS: o terror.
Entra, pois, o terceiro motivo. Num repente, a crise localizada numa ponta insignificante da Federação, conforme trouxe insegurança, transformou-se em tema político. Em 1999, o exército russo retornou ao país e teve início a Segunda Guerra de Chechênia, um conflito aberto e sangrento em que ambas as partes se acusam de tortura e terror. Grozny, a capital chechena, terminou dilacerada, quase que posta inteira no chão. A guerra se espalhou na forma de atentados por toda a Rússia, culminando em outubro de 2002 com a invasão do Teatro Moscou. Na época, o presidente Vladimir Putin ordenou que o exército invadisse o teatro. Morreram 33 terroristas e 128 reféns, segundo os números oficiais.
A crise na Chechênia foi o principal mote de campanha na eleição e reeleição de Putin, seu pulso forte sendo visto como a principal qualidade. No último dia 29 de agosto, Putin impôs um novo presidente à Chechênia, homem de sua confiança, numa eleição na qual os rebeldes tiveram negado seu direito de participar e que, ainda assim, foi fraudada, segundo observadores internacionais. Na véspera da eleição, dois aviões de carreira foram derrubados por homens-bomba e o governo Putin, no início, alegou que haviam sido acidentes, coincidências. Quando uma mulher-bomba explodiu-se matando mais nove numa saída de metrô moscovita, dia 31, ficou claro que era o terror checheno de volta.
Aí veio a invasão da escola, dia primeiro. Desde que assumiu o governo, em 2000, Putin sempre insistiu que a Chechênia era problema interno. Em 2001, após o 11 de Setembro, tratou de incluir a crise na guerra internacional ao terrorismo, dizendo que era seu quinhão. Há soldados treinados pela al-Qaeda na Chechênia e o próprio Aymad al-Zawahiri, braço direito de Osama bin Laden, esteve na região durante os anos 90. Agora, após a invasão da escola, Putin recorreu ao Conselho de Segurança da ONU pela primeira vez – ainda não está claro se pedirá auxílio externo para interceder na crise. É difícil.
Sua imagem interna de competência na segurança, no entanto, vai pelos ares. Em sete dias, o terror checheno espalhou sangue que não acaba mais pela Rússia.

Ane e Rhana

Roberta Prates disse...

Canadá X Quebec
O Quebec (em francês: Québec), Quebeque, ou ainda Quebé, é uma das dez províncias do Canadá. É a maior província do país, e a segunda mais habitada do Canadá. Cerca de 24% da população do Canadá vive dentro dos limites da província. A maior cidade de Quebec é Montreal, que é também a segunda maior do país. Sua capital é a Cidade de Quebec.Cerca de 80% da população do Quebec é descendente de franceses, em contraste com as outras províncias do país, cujos habitantes são em sua maioria descendentes de ingleses ou escoceses. A forte influência francesa, presente desde os primórdios da colonização do Canadá, torna a província sensivelmente diferente do resto do país.O Quebec possui vastos recursos naturais — entre elas, estão inúmeros rios e lagos, muitas florestas e atualmente, o Quebec é o maior produtor de energia elétrica do Canadá; a maior parte dessa energia é gerada em hidrelétricas e em usinas nucleares. A província produz cerca de 26% dos produtos industriais e agropecuários do Canadá. Os principais produtos são alimentos, madeira e derivados, aviões, químicos e roupas.Quebec é a maior província do Canadá, e a segunda maior divisão territorial canadense, ocupando uma área quase três vezes maior do que a França.Estudantes podem optar por estudar em universidades ou em CEGEPs, faculdades. Montreal possui quatro grandes universidades, e a cidade possui a maior percentagem (em relação à sua população) de estudantes universitários da América do Norte.Os quebequenses, um povo que também vive em minoria no resto do Canadá e no norte dos Estados Unidos da Américas, consideram o Quebec sua terra natal. Os quebequenses são a maior população francófona das Américas. Os laços históricos e culturais com a França.fazem com que muitos considerem o Quebec seja diferente do restante do Canadá.A capital e a capital financeira do Canadá não está localizada em Quebec, já que a capital financeira do país é Toronto.E importante falar que o conflito é extremamente diplomático e não é armado.
Ernane e Vinícius

Roberta Prates disse...

Indonésia x Timor Leste

Motivo: O Timor-Leste é uma ex-colônia portuguesa, de maioria católica. Foi anexada em 1975 à Indonésia, de maioria mulçumana, logo após a retirada de Portugal.
Entretanto, nenhuma nação reconheceu esta anexação militar,com isso os timorenses vêm lutando pela separação.

Aspectos geográficos:
Timor-Leste: situado, em uma diminuta ilha do Oceano Pacífico, entre Austrália, Nova Guiné e Bali. Desde o século XVI/XVII, era colonizada pelos portugueses (parte Leste) e pelos Holandeses (parte oeste). Em 1949, os holandeses abandonaram a região, bem como, outras ilhas em torno, as quais se constituíram em Indonésia. O lado português somente abandonou a região em 1975 e os Indonésios aproveitaram para anexá-la.

Indonésia: A Indonésia, país do sudeste asiático, é um arquipélago formado por mais de 17 mil ilhas entre os oceanos Índico e Pacífico, sendo o mais extenso arquipélago do planeta, numa área de 1.948.732 km².

Sua população, a quarta maior do mundo, com cerca de 220 milhões de habitantes, é composta por cerca de 300 etnias que falam mais de 500 línguas e dialetos diferentes. A ilha mais populosa do país é Java, da capital Jacarta que contava com uma aglomeração urbana de 11.018.000 habitantes (em 2000), a maior do país, seguida por Bandung (3.409.000), Surabaya (2.461.000), Medan (1.879.000), Palembang (1.422.000) (aglomerações urbanas) (2000), Semarang (1.366.500).

Histórico do conflito:
Timor foi colonizado pelos portugueses em 1520. Os holandeses tomaram o controle da porção ocidental da ilha, em 1613. Portugal e Países Baixos lutaram pelo controle da ilha até 1860, quando um tratado dividiu o território, garantindo a Portugal a parte oriental da ilha, bem como o enclave ocidental de Oecussi (primeira colônia portuguesa na ilha). Austrália e Japão lutaram na ilha durante a Segunda Guerra Mundial, quase 50 mil timorenses morreram durante a ocupação japonesa. Em 1949, os Países Baixos abandonaram suas colônias nas Antilhas Holandesas, incluindo o Timor Oeste, nascia a Indonésia. O Timor Leste continuou sob domínio português até 1975, quando Portugal deixou o território após 455 anos de colonização. A retirada portuguesa deixou a ilha vulnerável. Em 16 de julho de 1976, nove dias após a República Democrática do Timor Leste ser declarada uma nação independente, a Indonésia invadiu e anexou a ilha. Embora nenhum país, exceto Austrália, tenha reconhecido a anexação, a invasão foi aprovada pelos Estados Unidos e por outros países ocidentais. A ocupação indonésia foi brutal. O movimento de resistência do Timor Leste foi violentamente reprimido pelas forças militares da Indonésia e mais de 200 mil timorenses morreram de fome, doenças ou lutando contra a anexação. As violações dos direitos humanos cometidas pela Indonésia começaram a ganhar a atenção internacional somente nos anos 1990. Em 1996, dois ativistas timorenses, Bishop Carlos Filipe Ximenes Belo e José Ramos-Horta, ganharam o Prêmio Nobel da Paz por seus esforços em conseguir a liberdade pacificamente. Após o presidente linha-dura da Indonésia, Suharto, deixar o poder, em 1998, seu sucessor B. J. Habibie, anunciou a realização de um referendo pela independência do Timor Leste, revertendo 25 anos de intransigência indonésia. O anúncio intensificou a luta entre as guerrilhas separatistas e as forças paramilitares pró-Indonésia. Em 30 de agosto de 1999, 78,5% da população votou pela independência do Timor Leste. Mas, nos dias seguidos ao referendo, militantes pró-Indonésia e solados indonésios, em retaliação, arrasaram povoados, mataram civis e forçaram um terço da população a se retirar da província. Após enorme repercussão internacional a Indonésia finalmente permitiu que forças da ONU entrassem no Timor Leste, em 12 de setembro. Comandada pela a Austrália, a força de paz começou a restaurar a ordem na região. A autoridade de transição da ONU governou o Timor Leste por quase três anos. Em 20 de maio de 2002, a independência foi declarada. O líder rebelde, José Alexandre Gusmão (Xanana), foi eleito o primeiro presidente da nação.

O referendo de 1999: Dili, Timor Leste - Os partidários da independência para o Timor Leste clamaram vitória no referendo sobre o futuro da província indonésia, apoiados por centenas de pessoas que, desafiando a forte intimidação por parte dos milicianos pró-Jacarta, se enfileiraram para depositar seu voto na urna.

Os timorenses compareceram em massa aos postos de votação para optar pela independência ou ampla autonomia de Timor Leste. O referendo, supervisionado pelas Nações Unidas, começou às 6h30 locais e várias horas antes já havia enormes filas diante dos 200 colégios eleitorais.
Apesar do assassinato de um timorense membro da Missão da ONU em Timor Leste (Unamet) e esporádicos atos de violência, o secretário-geral da organização, Kofi Annan, declarou, exultante,
que mais de 90% dos cerca de 450 mil timorenses registrados depositaram seus votos. "No geral, a votação transcorreu pacificamente; uma prova da determinação e paciência dos eleitores, mesmo com os casos de intimidação de milicianos pró-Jacarta em alguns centros de votação".
Sob um forte esquema de segurança, o líder separatista de Timor Leste, Xanana Gusmão, preso desde 1992, foi levado para votar em um centro eleitoral em Jacarta.
Centenas de timorenses depositaram seus votos em Portugal e na Austrália, assim como José Ramos-Horta, o líder da Resistência Timorense no exílio.

Aiane e Laura

Roberta Prates disse...

turcos X curdos

Os curdos são um grupo étnico que habita partes da Turquia, Iraque, Irã e Síria. Chamada de Curdistão, a região é reivindicada por grupos separatistas que defendem a criação de um Estado para essa população. Os curdos são em sua maioria muçulmanos, mas há também cristãos e judeus. É na Turquia que está a maioria dos membros desta etnia: cerca de 15 milhões.
O principal grupo separatista é o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, na sigla em curdo). Formado no final da década de 1970 e de origens marxistas-leninistas, o PKK lançou-se na luta armada contra o governo turco em 1984, reivindicando a criação de um estado curdo dentro da Turquia.
Estima-se que mais de 37 mil pessoas morreram e milhares de vilarejos foram destruídos em decorrência do conflito. Em 1990, o governo turco consegue uma importante vitória com a prisão do líder do PKK, Abdullah Ocalan.
Após a prisão de Ocalan, o PKK impõe um cessar-fogo unilateral de cinco anos e dá passos para tentar mudar sua imagem. O grupo tenta aproximar-se do governo de Ancara e diminui suas demandas, buscando iniciar um processo político. A resistência turca em negociar, no entanto, faz com que a violência seja retomada em 2004.
Os últimos ataques do grupo no sudoeste da Turquia, considerados os mais violentos dos últimos tempos, deixaram 25 mortos (13 soldados e 12 civis). Ancara argumenta que o PKK utiliza o norte do Iraque para recrutar, treinar e esconder seus militantes. Como aparentemente não há uma contenção dessas atividades por parte do governo iraquiano e do comando militar americano, a Turquia ameaça invadir a região.
O motivo da luta dos curdos parece simples. Na Turquia, com algumas concessões aqui e ali, sua língua é proibida nos espaços públicos estatais, como escolas, hospitais e prisões. As músicas são censuradas. Parte de sua representação política vive na ilegalidade. Detenções arbitrárias, desaparecimentos e execuções são bastante comuns, tão comuns que já não despertam a atenção do resto do mundo. Segundo a organização Humans Rights Association, uma das mais importantes da Turquia, apenas no ano passado 708 pessoas foram torturadas e 67 desapareceram. Nesse mesmo período, 344 morreram em combate, entre militares e rebeldes.
Gabriel e Tayson

Roberta Prates disse...

Xiitas X Sunitas

Desde a época de Maomé, a disputa entre xiitas e sunitas remonta às origens do Islamismo. Após a morte de Maomé, era necessário decidir quem assumiria o comando da comunidade. Para o grupo dos seguidores do partido de Ali, esposo da filha de Maomé, Fátima, o poder deveria ser confiado a um descendente do profeta. Para os outros, o califa (soberano muçulmano) deveria ser eleito. Estes últimos prevaleceram, e foram chamados de sunitas, seguidores da sunna (a tradição).
Em Karbala, no Iraque, no ano 680 ocorreu o sacrifício do filho de Ali, Hussein, que foi massacrado com 72 fiéis das tropas do califa Omayyade Yazid. Este episódio marcou a ruptura decisiva entre o Islã sunita e o xiita.
Mas os seguidores de Ali, deste então, sempre consideraram ilegítimo o poder do califas e julgam a sua própria história como uma história de paixão, martírio e revolta.
Nas últimas fases da Guerra do Golfo, em março de 1991, a Guarda Republicana de Saddam Hussein, de bases sunitas, reprimiu duramente a revolta xiita, que havia sido iniciada com a esperança de receber apoio dos norte-americanos. Esse apoio não existiu e deixou espaço para um massacre que, segundo algumas fontes, causou 15 mil mortes.
Divisão atual - Os xiitas são 10% dos muçulmanos no mundo e representam 60% dos 24 milhões de iraquianos. Eles estão concentrados no sul do país, onde ficam as suas duas principais cidades santas, Karbala e Najaf, e em algumas áreas de Bagdá. Também Bassora, a segunda maior cidade do Iraque, é habitada predominantemente por xiitas.
Os sunitas, que permaneceram no poder por 400 anos, são cerca de 34% da população (14% são curdos e 5% de outras religiões) e estão distribuídos por todo o país, especialmente ao norte de Bagdá, com predominância absoluta na região conhecida como "triângulo sunita", a fortaleza da guerrilha entre as cidades de Falluja, Ramadi e Tikrit.
A figura do Guia Supremo Espiritual é central para os muçulmanos xiitas, que, como ocorre no Irã, pode desenvolver um importante papel político, enquanto para os sunitas o imã é essencialmente um estudioso e um guia espiritual.
Por este motivo, a expectativa de estourar uma guerra civil no Iraque está relacionada também à máxima autoridade religiosa xiita, o Grande Aiatolá Ali Sistani, de origem iraniana, que ontem pediu aos seus seguidores para protestarem contra o atentado da mesquita de Samarra.
Tábata e Sara